(Fonte: maxwell.vrac.puc-rio.br)
(Fonte: bdm.ufpa.br)
(Fonte: slideplayer.com)
(Fonte: iag.usp.br)
(Fonte: Wikipédia)
Determinação da direção de incidência das ondas sísmicas, usando os primeiros movimentos da onda P em registos de 3 componentes (N-S, E-W e vertical, Z; à esquerda) de uma única estação, a partir dos quais o azimute, AZI (logo o azimute inverso, BAZ) e o ângulo de incidência podem ser derivados (à direita). O azimute (AZI) do movimento das partículas (epicentro → estação) é dado por AZI = arctan AE / AN (AE: amplitude do primeiro ciclo da onda P, medida na direção Este; AN: amplitude do primeiro ciclo da onda P, medida na direção Norte). Se o primeiro movimento da componente vertical da onda P for para baixo, Z1, (dilatação), então a primeira onda P move-se da estação para o sismo e a incidência das ondas coincide com esse sentido (AZI é medido no primeiro quadrante, logo BAZ = AZI; epicentro na direção da seta azul na figura). Se o primeiro movimento for para cima, Z2 (compressão), então a primeira onda P move-se do sismo para a estação e a incidência das ondas difere de 180º (BAZ = AZI + 180°; epicentro na direção da seta vermelha na figura).
(Fonte: gfz-potsdam.de)
tS-tP=(VP/VS-1)x(tP-t0)
Diagrama de Wadati: gráfico em que se representa a diferença entre os tempos de chegada das fases S e P (tS-tP) em função do tempo de chegada da fase P (tP). Uma vez que (tS-tP)=(VP/VS-1)x(tP-t0), a hora de origem do sismo (t0) obtém-se através da interceção da reta de ajuste com a hora de chegada da onda P (tP). O declive da reta (VP/VS-1), permite calcular a razão VP/VS. Neste exemplo, o declive é 0,72, pelo que a razão VP/VS é 1,72.
(Fonte: Curso Formadores IPMA. Cap. 8)
Determinação do epicentro de um sismo a partir dos registos das fases de volume em pelo menos 3 estações rodeando a zona da fonte. As estações estão localizadas em S1, S2 e S3. A não ser que o modelo de velocidades seja exato e o sismo seja superficial, é natural que as circunferências não se intersetem num ponto, mas definam antes uma zona (a cinzento na figura) na qual se deve situar o epicentro. O epicentro deve-se localizar no centro de massa da área a cinzento.
(Fonte: Curso Formadores IPMA. Cap. 8)
Localização do epicentro de um sismo (estela amarela) por triangulação. (Em cima) Formas de onda registadas em três estações, com a marcação dos tempos de chegadas das fases P e S, e cálculo das distâncias epicentrais (D), usando a expressão D≈(tS-tP)x8.0 (km). (Em baixo) Localização do sismo usando as três estações referidas. Se for usada uma quarta estação e se se fizer uso de um modelo tridimensional (esferas centradas nas estações em vez de círculos), é possível estimar a profundidade do foco.
(Adaptado de: icterra.pt)
Na localização automática por computador usam-se programas com algoritmos que procuram picos característicos nas formas de onda. Em geral, usam a relação sinal-ruído para determinar quando um sinal sísmico excede as vibrações de fundo (ruído). Neste exemplo (estação KTH em Kantishna Hills, Alasca), observam-se dois sismos (sinais) destacados a vermelho e o ruído de fundo destacado a laranja. Os quocientes entre as amplitudes do sinal e a amplitude do ruído permitem calcular a relação sinal-ruído.
(Fonte: earthquake.alaska.edu)
Exemplo de aplicação da pesquisa sistemática em grelha na localização do epicentro de um sismo ocorrido a oeste da Noruega. (Esquerda): elipses com contornos da média quadrática de resíduos, RMS (em segundos), centradas no ponto com o valor de RMS mais baixo (1,4 s). A grelha tem dimensão de 2 km. A representação dos valores de RMS (ou E1) num mapa facilita a identificação de soluções alternativas equivalentes e permite deduzir a confiança num epicentro, observando a rapidez com que o RMS (ou E1) aumenta a partir da melhor solução. (À direita): localização do sismo (pequeno circulo que corresponde à elipse RMS do lado esquerdo) e estações usadas na sua localização. A elipse RMS está mais alongada (maior incerteza) na direção perpendicular à distribuição das estações.
(Fonte: Curso Formadores IPMA. Cap. 8)
Esquema que ilustra a pouca sensibilidade das ondas diretas à profundidade do foco, o parâmetro mais difícil de determinar. Isto deve-se ao facto de uma grande variação na profundidade do foco ter apenas uma pequena variação no tempo de chegada das ondas diretas à estação, a menos que esta esteja muito perto do epicentro. Por outras palavras, a profundidade do foco pode ser movida para cima e para baixo (Z) sem alterar muito o tempo de chegada das ondas diretas.
(Fonte: Curso Formadores IPMA. Cap. 8)
Relocalização de uma sequência de réplicas do terremoto de Kaktovik, Alasca, de 12 de agosto de 2018. (Em cima) Mapa com as localizações originais (pontos pretos) e as relocalizações (pontos vermelhos). As relocalizações mostram que os sismos ocorreram mais ao longo de uma linha de tendência Este-Oeste (linha vermelha a tracejado) e não tanto em forma de nuvem, como sugerem as localizações originais. (Em baixo) Para mostrar as diferenças entre as localizações originais e as relocalizações, estas foram ligadas por setas.
(Fonte: earthquake.alaska.edu)